Música armorial, antiga e expressões artísticas correlatas.

terça-feira, 7 de junho de 2011

DI FREITAS - O ALUMIOSO

Surpreendente trabalho! Entre os melhores da atualidade está o Di Freitas. Violonista e violoncelista, luteiro de cabaças, Armorial! Cearense de Fortaleza, vive no Cariri dirigindo a Orquestra de Rabecas do SESC.



Vejam no linque uma matéria sobre o CD "O Alumioso", da Revista Raiz (http://revistaraiz.uol.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=1672&Itemid=171).

Ao disco:


1. Juazeiro
2. A Transfiguração do Alumioso
3. Segura o Coco
4. Cantigas de Mouro
5. Manduri, Jati, Cupira
6. Salsa com Baião
7. A Dança do Rei Negro
8. Descendo a Serra
9. Vaca Estrela e Boi Fubá
10. A Estranha Cavalgada
11. Lavras da Mangabeira
12. Flor de Algodão
13. Memórias do Boi Mansinho
14. O Alumioso Caririzeiro

Ficha técnica

Direção musical - Lincoln Antônio
Violão, violoncelo, rabeca - Di Freitas
Percussão - Éder “O” Rocha
Viola, rabeca - Filpo Ribeiro
Percussão - Ari Colares
Voz - Juliana Amaral


segunda-feira, 6 de junho de 2011

ZÉ DA LUZ - A CACIMBA


Tá vendo aquela cacimba
Lá na bêra do riácho,
Im riba da ribancêra,
Qui fica, assim, prú dibaxo
De um pé de Tamarinêra?

Pois, um magote de môça,
Quage tôda menhãnzinha,
Fóima, assim, aquéla túia,
Na bêra da cacimbinha
Tumando banho de cúia!

Eu não sei, pruquê razão,
As água dessa nacente,
As água que ali se vê,
Tem um gôsto deferente
Das cacimba de bebê...

As água da cacimbinha
Tem um gôsto mais mió
Nem sargáda, nem insôça...
Tem um gostinho do suó
Dos suváco dessas môça...

Quando eu vejo éssa cabimba,
Qui ispio a minha cára
E a cára torno a ispiá,
Naquélas água quilára
Pégo logo a desejá...

... Desejo, praquê negá?
Desejo sê um caçóte,
Cum dois óio dêsse tamanho!
Pra vê, aquêle magóte
De môça tumando banho!